Mas agora é para mostrar que esse blog também é sério [ui!]
Essa reportagem na Piauí, me causou muito estranhamento...
É louca a história do Obama [a realidade, Maria, é louca!] uma história que vai no caminho oposto ao da super liberdade dos pais e passa a se sentir livre em lógicas ultra tradicionais como a família e a religião. Porque parece ser sempre o caminho que nós fazemos, o de negar uma história já dada e querer fazer uma nova pra e pela gente, mesmo que para isso se comece a trilhar os caminhos do conservadorismo, o que pode parecer muito paradoxal, mas faz muito sentido, pelo menos pra mim.
É muita psicossociologia no coração!
É maluco pensar como uma pessoa pode ser pensada a partir de lógicas do Rawls e ao mesmo tempo ser pensado [sim eu gosto do particípio!] como uma pessoa que se preocupa com individualidade, mas que coloca a disputa política em lugar de mais alta conta. "O universalismo é uma ilusão"
Eu fiquei pensando que esse meu vício de Obama também tem a ver com o fato dele ser exatamente meu oposto: desapaixonado, consistente, calmo, compenetrado. E sinceramente eu me encanto por coisas assim...de verdade. Análises lúcidas como:
E ultimamente minha preocupação constante têm sido me livrar da "inocência [...] na sua forma mais destrutiva, da liberdade em sua forma mais enganosa, do universalismo na sua forma mais ingênua." Gostaria muito de conseguir me pensar criticamente, distante dessas lógicas, mas se todas essas reflexões e questionamentos me encaminharem para a porta do conservadorismo [de novo] eu saio correndo e abraço a ingenuidade da revolução com todas minhas forças! Por que viver sem achar que você pode fazer alguma coisa, que gere qualquer tipo de mudança seria completamente insuportável pra mim.
Essa reportagem na Piauí, me causou muito estranhamento...
É louca a história do Obama [a realidade, Maria, é louca!] uma história que vai no caminho oposto ao da super liberdade dos pais e passa a se sentir livre em lógicas ultra tradicionais como a família e a religião. Porque parece ser sempre o caminho que nós fazemos, o de negar uma história já dada e querer fazer uma nova pra e pela gente, mesmo que para isso se comece a trilhar os caminhos do conservadorismo, o que pode parecer muito paradoxal, mas faz muito sentido, pelo menos pra mim.
É muita psicossociologia no coração!
É maluco pensar como uma pessoa pode ser pensada a partir de lógicas do Rawls e ao mesmo tempo ser pensado [sim eu gosto do particípio!] como uma pessoa que se preocupa com individualidade, mas que coloca a disputa política em lugar de mais alta conta. "O universalismo é uma ilusão"
Eu fiquei pensando que esse meu vício de Obama também tem a ver com o fato dele ser exatamente meu oposto: desapaixonado, consistente, calmo, compenetrado. E sinceramente eu me encanto por coisas assim...de verdade. Análises lúcidas como:
“Percebo que as minhas escolhas nunca foram na verdade só minhas, e era assim mesmo que deviam ser, pois afirmar o contrário é perseguir um tipo lamentável de liberdade.”
E ultimamente minha preocupação constante têm sido me livrar da "inocência [...] na sua forma mais destrutiva, da liberdade em sua forma mais enganosa, do universalismo na sua forma mais ingênua." Gostaria muito de conseguir me pensar criticamente, distante dessas lógicas, mas se todas essas reflexões e questionamentos me encaminharem para a porta do conservadorismo [de novo] eu saio correndo e abraço a ingenuidade da revolução com todas minhas forças! Por que viver sem achar que você pode fazer alguma coisa, que gere qualquer tipo de mudança seria completamente insuportável pra mim.
6 comentários:
chorei
ooo lulu...
isso mesmo, juju! mas não se preocupe demais! análises lucidas nem sempre vão resolver, e ainda vão te por doida!
pode deixar que eu garato: do jeito que vc tá, tá bombando! ainda não precisa sair correndo pra lado nenhum não.
APLAUSOS!!!!!!!!!!!!
Thcuthcu, você já faz a diferença! pode estar certa disto.
Muito orgulho de ser sua mama que te ama.
julia, to adorando o seu blog!
parabens, vc conseguiu deixar ele sério! é sem noção a reportagem e concordo com vc. mto difícil ser sóbrio o suficiente pra admitir nossas limitações e reconhecer algumas impossibilidades de mudança! mas na pior das hipóteses de volta a inocencia da revolução.
bjocas
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